sábado, 20 de novembro de 2010

Fato Normal.

Eu quero amar você, apenas isso.
O único e quase insignificante problema é que eu não posso. Essa é a razão de eu ter que te esquecer de alguma forma, de alguma maneira essa é a única solução para a  minha tristeza se ir. Sabe com o passar dos dias eu nunca mais sonhei e muito menos imaginei minha vida sem você.
A partir  de quando te conheci, minha vida e meus atos passaram a depender de você, do seu humor, eu fiquei feita refém. Perdida. E para ser sincera no fundo, eu não importava quão confusa era essa perdição. Porque, quando eu estava perto de você, fisicamente ou mentalmente eu me sentia  protegida, confortada, amada. E não me importava se bem no fim disso tudo eu iria machucar meu coração, pois eu sempre soube que nossa relação era impossível e nosso amor incapaz de quebrar as regras. Talvez eu não importava-me porque eu nunca imaginara que esse dito “fim” chegaria algum dia.
Pois bem, aqui estou relatando esse “fim”. Sim, ele Chegou! Eu estou me derretendo através das minhas lágrimas, minha voz  se condenou à soluços, me sinto fraca e imponente, é como se tudo desmoronasse. E eu? Estou bem no meio desse desastre.
Eu ainda não me conformo, como posso? Se tudo o que eu mais queria acabou, suas palavras aonde estão? Tento achá-las em meio a minha memória fraca, algo que me lembre você, sua voz me confortava durante os dias onde você era a minha salvação. É incrédulo! Não pode ser, o meu sonho congelou, tudo paralisou, eu me calei, eu optei por “desistir” desse amor, quando vi que minhas forças não me ajudavam a enfrentar tal solidão.
Não vejo nenhuma esperança, porque simplesmente não há! Estou sozinha, tentando me confortar, desabafando minhas angustias, minha tristeza nesse rascunho, porque mesmo que ele não fale comigo, ele me mostra que o que devo fazer é esquecer, esquecer tudo!
Como irei fazer para esquecer? Não sei, ainda não tive tempo para pensar nisso, minha mente andava muito ocupada com as suas preocupações, com os seus medos, com as suas lembranças, quem sabe quando ela aos poucos ir se conformando, eu possa traçar, um novo destino, com uma diferença, que não passe pelo seu caminho. Mesmo que eu AINDA queira.